terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Acervo do IBGE - Mapas, atlas, shapefiles e imagens de satélite





Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
Contato: [55] (91) 98306-5306 (WhatsApp)
Emails: henrique.ufpa@hotmail.com
gusmao.geotecnologias@gmail.com


1. Acervo do IBGE - Mapas, atlas, shapefiles e imagens de satélite

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) possui um acervo com mais de 31.000 mapas, muitos shapefiles, imagens de satélite, dados estatísticos, atlas, arquivos TIF, DGN, GIF, MDB, WMS e KML disponíveis para download. 

Os dados estão compilados em uma plataforma do Instituto (Figura 1), em que é preciso fazer uma conta rapidamente para ter acesso total ao material.



Figura 1. Plataforma do IBGE

Os dados disponíveis na plataforma podem ter infinitas utilidades. Entre as mais importantes, listamos algumas: 


1) Geoprocessamento 



1. Shapefiles - Utilização em SIGs como ArcGis e QGIS.
2. Mapas em JPEG - Impressão ou georreferenciamento.
3. KML - Visualização e análise no Google Earth.
4. GIF - Imagens usadas em Sensoriamento Remoto.
5. TIF - Imagens usadas em Sensoriamento Remoto.
6.  WMS - Camadas de informações em SIGs.
7. Mapas em PDF - Impressão ou georreferenciamento.
8. Mapas Interativos - Visualização geográfica.
9. DGN - Obtenção de folhas topográficas (1:1.000.000; 1:250.000; 1:100.000; 1:50.000 e 1:25.000).
10. Mapas em JPEG ou PDF - Inspiração na elaboração de mapas temáticos e uso de legendas/códigos em mapas.




2) Ensino de Geografia

1. Mapas Escolares - Diversidade de mapas envolvendo temas como: hidrografia, uso da terra, biodiversidade, biomas, população, políticos, energia, entre outros.
2. Mapas Interativos - Uso de mapas em perspectiva multimídia e virtual.
3. Arquivos Kml - Camadas para visualização virtual no software Google Earth
4. Mapas em JPEG e PDF - Impressão de mapas para exposição de salas de aula, laboratórios, entre outros.




3) Secretariais e Órgãos Públicos

1. Mapas em PDF e JPEG - Mapas dos diversos temas de todos os estados brasileiros, incluindo uso e cobertura da terra, densidade demográfica, hidrografia, divisão regional, entre outros. Ideal para imprimir em tamanho A0 ou A1, como forma de ilustrar e se situar no espaço.
2. Shapefiles e outras extensões para SIG - Aproveitamento na composição de banco de dados, geoprocessamento, análises espaciais, subsídio para análise interpretativa do espaço, etc.



2. Conclusões

Hoje eu compartilhei a plataforma do IBGE que compila vários mapas, atlas, shapefiles e outras extensões para área de Geoprocessamento, educação em geografia e outras funções. Espero que possa ser útil para quem acessar e por favor, compartilhe com as demais pessoas, já que muitas têm dificuldades de encontrar os materiais do IBGE.






sábado, 10 de dezembro de 2016

Exposição de Mapas/Artigos Importantes do Blog sobre Belém




Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
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1. Exposição de Mapas/Artigos importantes do Blog sobre Belém

Essa postagem tem o propósito de expor alguns dos melhores ou mais importantes mapas de Belém que o autor do blog já confeccionou. Tratam-se de mapas que levaram horas de trabalho pelo uso de várias técnicas de Geoprocessamento e Cartografia, além de abordar artigos/postagens importantes do Blog.

1.1 Análise da distribuição das praças nos bairros de Belém usando Geotecnologias (Postagem de 2013)


Mapa 1. Área de praça em m² por habitante nos bairros de Belém em 2006
Fonte: Imazon (2006)
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão


Esse foi um dos primeiros mapas que eu produzi. A ideia surgiu em 2013, quando eu estava estudando sobre a relação entre os espaços de lazer público, no caso, as praças, e a quantidade de residentes nos bairros de Belém. Os dados são todos do Imazon (2006), porém foi realizado um novo mapa com base em outra abordagem, com destaque para a visualização do nome dos bairros. Para ler sobre o artigo, chamado "Análise da distribuição das praças de Belém usando Geotecnologias", acessem:  http://geocartografiadigital.blogspot.com.br/2013/11/o-uso-do-software-philcarto-e-do-google.html


1.2 Espacialização dos acidentes de trânsito em Belém com o software Philcarto (Postagem de 2013)



Mapa 2. Vulnerabilidade de acidentes de trânsito no município de Belém de 2007 a 2009
Fonte: DETRAN (2007, 2008 e 2009)
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão

Eu considero esse mapa, um dos mais criativos que já publiquei no blog, simplesmente porque ele é sequencial e mostra o mesmo tema: acidente de trânsito. Os dados do mapa referem-se a quantidade de acidentes de trânsito que teve em cada bairro de Belém, tornando-os menos ou mais vulneráveis de ocorrer essa situação. Para ler mais, acessem: http://geocartografiadigital.blogspot.com.br/2013/11/belempa-espacializacao-dos-acidentes-de.html


1.3 Mapeamento dos homicídios dos bairros de Belém - 2008 e 2009 (Postagem de 2014)


Mapa 3. Quantidade de homicídios dos bairros de Belém (2009)
Fonte: Anuário Estatístico de Belém (2010)
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão


O mapa dos homicídios nos bairros de Belém foi um dos que mais teve repercussão. Por que?, porque ninguém ainda tinha feito ou tinha compartilhado um mapa que mostra os bairros que tiveram mais homicídios. Algo impensável, porque vivemos na era da tecnologia e da comunicação, e nenhum órgão da cidade compartilhou um mapa que retratasse esse tema. O mapa destaca a explosão de homicídios nos bairros da periferia de Belém em detrimento do centro da cidade. Para ler mais, acessem: http://geocartografiadigital.blogspot.com.br/2014/01/mapeamento-dos-homicidios-nos-bairros.html



1.4 Cartografia das Favelas de Belém com o uso do software Philcarto e Google Earth Pro (Postagem de 2015)



Mapa 04. Intensidade de aglomerado subnormal ou favelas nos bairros de Belém em 2010


Fonte: IBGE (2010)
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão


O mapa mais importante e um dos mais vistos na página do facebook do blog, principalmente por expressar uma realidade tão triste da nossa cidade, as baixadas ou favelas, distribuídas por bairro, algo que a prefeitura não destaca e os órgãos não compartilham, porque mostra a incompetência na gestão do município e a quase ausência de políticas voltadas a moradia na cidade. O mapa ressalta alta taxa de favelização de bairros na zona norte e no sul de Belém, em detrimento da ausência no centro da cidade. Para ler mais, acesse: http://geocartografiadigital.blogspot.com.br/2015/01/cartografia-das-favelas-de-belem-com.html


2. Conclusões

Hoje eu destaquei alguns dos mapas mais importantes do blog e consequentemente, os artigos ou postagens que explicam cada mapa e o tema específico. Ademais, irei realizar outras postagens para mostrar demais artigos e mapas importantes do blog.


Mapa Grande dos bairros de Belém/PA






Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
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1. Mapa Grande dos bairros de Belém/PA


Está disponível para impressão um mapa de Belém com todos os bairros da cidade (71), incluindo aqueles do distrito de Icoaraci, de Outeiro e de Mosqueiro, assim como todas as ilhas. A dimensão do mapa é 120x100 cm e todos os bairros estão identificados pelo nome.










Esse produto pode ser reajustado em outro tamanho e ter mais informações acrescentadas. Trata-se de um mapa simples com o intuito de visualizar os bairros.




terça-feira, 22 de novembro de 2016

Plataforma Interativa das Favelas do Brasil





Luiz Henrique Almeida Gusmão
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1. Plataforma Interativo das Favelas (Aglomerados Subnormais) do Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) possui uma plataforma online interativa com dados relativos ao Censo 2010 sobre os "Aglomerados Subnormais", também conhecidos como "Favelas". Há uma diversidade de informações sobre esses espaços do país inteiro, como por exemplo: Domicílios com abastecimento de água, população total residente, população residente por gênero ou cor, média de moradores por domicílio, entre outros. Segue o link abaixo da plataforma. 


Figura 1. Plataforma online do IBGE


1.1 O que são Aglomerados Subnormais ou Favelas?

Segundo o IBGE (2010), os aglomerados subnormais são entendidos como um conjunto constituído de no mínimo 51 unidades habitacionais, "barracos" ou casas precárias, carentes em sua maioriados serviços públicos essenciais como o abastecimento de água por rede geral de distribuiçãocoleta de lixo domiciliar, rede de coleta de esgoto precarização no fornecimento de energia elétricaocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral de forma desordenada e densa. 


Ainda de acordo com o IBGE (2010), unidades habitacionais com urbanização fora dos padrões vigentes, refletidos em ruas estreitas e de alinhamento irregular, lotes e formas desiguais e construções não regularizadas por órgãos públicos, também foram considerados como tal, sendo portanto, características dos assentamentos irregulares existentes no país, também conhecidos como "favelas", "baixadas", "barracos", "palafitas", "vilas", "mocambos", "grota", "comunidade", "ressaca", entre outros termos usados (IBGE, 2010, grifos nosso).

Caso você tenha interesse em ter um mapa de alguma favela brasileira, você pode solicitar um serviço de Cartografia no link ao lado Serviço de Mapas de Favelas.


2. SERVIÇOS DE CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO








quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Cartografia da Atividade Madeireira na Amazônia Legal






Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
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1. Atividade madeireira na Amazônia Legal

A Amazônia Legal é uma das principais regiões produtoras de madeira tropical no mundo (Mapa 1), atrás somente da Malásia e da Indonésia (OIMT, 2006). A exploração e o processamento da madeira estão entre as principais atividades econômicas, junto com agropecuária e a mineração (Veríssimo et al, 2006). Segundo o Imazon (2004), a atividade madeireira impulsiona diretamente a economia de vários municípios amazônicos, contribuindo para geração de 400 mil empregos, cerca de 5% da população economicamente ativa e gera uma receita de US$ 2,3 bilhões. Conforme o IBGE (2015), a Amazônia Legal foi responsável por 11.368.851 m³ de toras de madeira e detém 92,3% de toda a produção brasileira, avaliada em 12.308.702 m³.


Mapa 1. Origem e Produção de madeira do Brasil - 2015
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2016)
Fonte dos dados: IBGE (2015)
É expressamente proibido o uso indevido, publicação, cópia ou comercialização da figura ou mapa sem autorização prévia do autor


No mapa acima, fica evidente a representatividade da Amazônia Legal como a principal região de extração e comercialização de madeira do Brasil. Segundo Homma (2011), a extração madeireira na Amazônia foi impulsionada pelo crescimento do mercado interno e externo, do esgotamento das reservas da Mata Atlântica, da abertura de rodovias e da expansão da fronteira agrícola. Ou seja, a quase extinção da mata atlântica e a rigidez das delimitações das áreas protegidas nesse bioma, forçaram o mercado a buscar madeira em áreas remotas do país, a região amazônica, onde havia abundância de recursos e as leis de proteção ambiental ainda não estavam totalmente regulamentadas (Figura 1 e 2).


Figura 1. Início da abertura de Rodovia Transamazônica na década de 60
Fonte: http://adrielsonfurtado.blogspot.com.br/

Figura 2. Rodovia Transamazônica na atualidade 


Conforme o IBGE (2015), os principais exportadores de madeira são: Pará (36,5%), Mato Grosso (27%) e Rondônia (16,4%), seguido pelo Amazonas (6,5%), Amapá (5,9%), Roraima (3,2%), Acre (2,5%), Maranhão (1,2%) e Tocantins (0,8%), visto na figura 03. A abertura de rodovias foi primordial para adentar a floresta amazônica e assim, permitir a busca de um dos seus principais recursos: a madeira. A inauguração de rodovias como a Belém-Brasília, Transamazônica, Cuiabá-Rio Branco e tantas outras, iniciaram um ciclo de devastação do bioma amazônico. Nesse sentido, há uma correlação direta entre as rodovias com pavimentadas e melhor estruturadas com os principais estados exploradores de madeira na Amazônia.


Figura 3. Percentual por estado no comércio de madeira na Amazônia Legal

Como já dissemos, os três maiores exportadores de madeira da Amazônia Legal (PA, MT e RO) são responsáveis por quase 80% de toda a produção (IBGE, 2015), contribuindo para que existam polos madeireiros (Mapa 2), onde a produção é significativa para a região ou Estado, o histórico de colonização foi baseado na atividade madeireira, o tempo de exploração do recurso é longo, as condições de acessibilidade são boas e permitem a atividade, assim como a grande variedade dos tipos de floresta existentes no local auxiliam a diversificação da atividade. (IMAZON, 2010).

Mapa 2. Zonas madeireiras na Amazônia Legal - 2009 
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2016)
Fonte dos dados: Imazon (2010) 
http://www.mma.gov.br/estruturas/sfb/_arquivos/miolo_resexec_polo_03_95_1.pdf
É expressamente proibido o uso indevido, publicação, cópia ou comercialização da figura ou mapa sem autorização prévia do autor

Conforme o mapa acima, com base nos dados do Imazon (2010), o Estado do Pará possui 4 zonas madeireiras, com destaque para o Leste (21% da produção) e o Estuário com 13%. No Mato Grosso há 3 zonas, destacando-se o Noroeste com 12% e o Centro com 11%, enquanto no Estado de Rondônia, há 3 zonas, destacando o Norte com 10%. Os mesmos estados que possuem as maiores zonas madeireiras também são os que mais contribuem com o desflorestamento da floresta amazônica. Atualmente, 22 municípios amazônicos produzem o equivalente a 50,7% de toda a madeira da região (Mapa 3), destacando-se Portel/PA com (980.000 m³), Porto Velho/RO (572.312 m³), Aripuanã/MT (526.841 m³), Colniza/MT (340.267 m³) e Santarém/PA (322.660 m³). 


Mapa 3. Maiores exportadores de madeira da Amazônia Legal - 2015
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2016)
Fonte dos dados: IBGE (2015)
É expressamente proibido o uso indevido, publicação, cópia ou comercialização da figura ou mapa sem autorização prévia do autor

Em uma breve análise espacial do mapa acima, dos 22 maiores exportadores de madeira da Amazônia Legal, percebe-se que 5 grandes polos (Itacoatiara, Juruti, Santarém, Prainha e Gurupá) estão as margens do Rio Amazonas, que é uma das principais vias de escoamento, e outros 4 estão em afluentes do Amazonas (Manicoré, Rorainópolis, Portel e Laranjal do Jari), representando 41% do total de municípios. Há um eixo entre o Norte e Noroeste do Mato Grosso com o Norte de Rondônia, onde há 9 municípios (Feliz Natal, Tabaporã, Juara, Juína, Aripuanã, Colniza, Machadinho D' oeste, Candeias do Jamari e Porto Velho), totalizando 41% do total, enquanto os demais municípios: Pimenta Bueno, Paragominas, Santana do Araguaia e Porto Grande não estão em "nós" madeireiros.


2. Conclusões

A exploração e processamento da madeira está concentrada no estado do Pará, Mato Grosso e Rondônia, onde há grandes zonas madeireiras, constituídas pelos principais municípios exportadores desse recurso natural. O Rio Amazonas e as rodovias interestaduais são as principais vias de escoamento da madeira da Amazônia Legal em direção aos principais mercadores consumidores brasileiros e internacionais. O governo brasileiro deve intensificar as fiscalizações no combate ilegal da madeira da Amazônia, em que as Geotecnologias são essenciais nas análises espaciais dos recursos naturais, pois através da coleta, processamento e do armazenamento dos dados, é possível realizar avaliações precisas sobre a distribuição espacial de qualquer elemento, das queimadas e das áreas desflorestadas, assim como auxiliar várias tomadas de decisões para gerenciar melhor o território.


3. Referências

IBGE, 2015. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=t&o=18&i=P&c=289. Acesso em 01/11/2016.

HOMMA, 2011. Madeira na Amazônia: Extração, manejo ou reflorestamento?. Amazônia: Ci & Desenv., Belém, v.7, n. 13, jul/dez, 2011. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/944362/1/HommaAmazonia.pdf. Acesso em 20/11/2016.

OIMT, 2006. Reseña anual y evaluación de la situación mundial de las maderas. 2006. Organización Internacional de las Maderas Tropicales. Yokohama, Japón. OIMT. 210 p.

Veríssimo, A.; Barreto, P.; Mattos, M.; Tarifa, R. & Uhl, C. 1992. Logging impacts and prospects for sustainable forest management in an old Amazonian frontier: the case of Paragominas. Forest Ecology and Management 55: 169-199.

A atividade madeireira na Amazônia brasileira: produção, receita e mercados / Serviço Florestal Brasileiro, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Belém, PA: Serviço Florestal Brasileiro (SFB); Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), 2010.











sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Guia Geográfico - Mapas Históricos e Globos



Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
Contato: [55] (91) 98306-5306 (WhatsApp)
Emails: henrique.ufpa@hotmail.com
gusmao.geotecnologias@gmail.com



1. Guia Geográfico - Mapas Interativos e Prontos

Olá a todos. Hoje eu gostaria de apresentar a vocês um site incrível!, principalmente para estudantes, professores da rede pública e particular, graduandos em geografia ou engenharia cartográfica, ou pessoas interessadas em expor mapas em seminários. 

Trata-se do "Mapas - Guia Geográfico" (Figura 1) http://www.guiageo-mapas.com/. Nesse site, há uma diversidade de mapas prontos sobre os estados brasileiros, países, continentes, entre outros. 



Figura 1. Aba principal do site


Há várias seções no site, explore!. Abaixo, vou pôr algumas das seções que achei mais interessante.




Mapa interativo do Brasil via Google Maps -  http://www.brasil-turismo.com/mapas/brasil-interativo.htm










sábado, 5 de novembro de 2016

Serviço de Cartografia - Mapas Acadêmicos e Empresariais II



Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
Contato: [55] (91) 98306-5306 (WhatsApp)
Emails: henrique.ufpa@hotmail.com

gusmao.geotecnologias@gmail.com



1. Serviço de Mapas Temáticos II (Cartografia e Geoprocessamento)

Este tipo de postagem tem como foco a apresentação de alguns Mapas Temáticos já realizados no período (Agosto e Novembro) para futuros clientes, interessados por Geotecnologias e leitores comuns. Todos os clientes autorizaram a publicação dos seus mapas no blog. Você também pode solicitar através dos contatos acima.


1.1 Mapa da Praia do Farol, Chapéu Virado e Paraíso.

Um dos primeiros mapas feitos foi o de uma mestranda, que buscava representar a orla das praias do Farol, Chapéu Virado e do Paraíso, na ilha de Mosqueiro em Belém/PA. Entre as opções, ela optou pelo "Mapa com Imagem de Satélite". No mapa aparece todos os parâmetros obrigatórios, como as coordenadas geográficas, a orientação, a escala, a legenda, a localização, o título e os dados técnicos cartográficos.


Mapa 01. Localização da Praia do Farol, Chapéu Virado e Paraíso (Belém/PA)
Fonte: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2016)
É expressamente proibido o uso indevido, publicação, cópia ou comercialização da figura ou mapa sem autorização prévia do autor


O mapa foi um verdadeiro desafio, já que tive que fazer várias localizações, como o estado do Pará no Brasil, a cidade de Belém no Pará, a ilha de Mosqueiro em Belém e finalmente as duas áreas na própria ilha. Além disso, ainda tinha que pôr as duas orlas, que ficam distantes umas das outras. Então pensei muito no layout antes de elaborar o mapa, fora que ainda tive que utilizar uma imagem de satélite com excelente resolução espacial. No fim, o cliente e o cartógrafo (eu) ficaram satisfeitos. Esse mapa foi um dos mais bonitos que já fiz e consumiu um tempo entre 3 e 4 horas para fazer.


PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DO MAPA:

1. Definição do Datum e do Sistema de Coordenada que seria adotado.
2. Obtenção de duas imagens de satélite em alta resolução espacial da orla de cada área do projeto no Google Earth Pro.
3. Vetorização da área de estudo no Google Earth Pro.
4. Obtenção de pontos de controle (coordenadas) no Google Earth Pro em kml.
5. Conversão dos pontos de controle de kml para shapefile no QGIS.
6. Georreferenciamento dos pontos de controle (coordenadas) com a imagem de satélite no ArcGis.
7. Seleção do mapa em tamanho A4.
8. Edição de 4 layers de localização no lado direito.
9. Obtenção da base cartográfica dos bairros de Belém e design de cores, texturas e formas no ArcGis.
10. Edição de 2 layers para os mapas principais no centro do papel.
11. Edição das coordenadas geográficas em "Graus, Minutos e Segundos" nos dois mapas.
12. Edição de todos os elementos geográficos do mapa, como o nome dos bairros, da cidade, do estado, da ilha e do país.
13. Edição da escala gráfica no posição inferior dos mapas principais.
14. Edição dos parâmetros cartográficos, como o sistema de coordenada utilizada, o datum, a escala numérica, o autor, a fonte, a base cartográfica e outros elementos importantes.
15. Exportação do mapa em "jpeg" com 400 de dpi.



1.2 Mapa dos bairros contemplados pelo raio de influência de duas escolas particulares no bairro de Nazaré (Belém/PA)

Outro mapa solicitado foi o dos bairros contemplados por um raio de influência em torno de 500 metros de duas escolas particulares localizado no bairro de Nazaré em Belém/PA. Novamente, a opção da cliente foi o "Mapa com Imagem de Satélite".


Mapa 02. Bairros contemplados por um raio de influência de 500 metros por duas escolas particulares no bairro de Nazaré (Belém/PA)
Fonte: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2016)
É expressamente proibido o uso indevido, publicação, cópia ou comercialização da figura ou mapa sem autorização prévia do autor

No mapa foi utilizado uma imagem de satélite de alta qualidade para ressaltar a intensa verticalização do bairro de Nazaré e dos bairros limítrofes, como comprovação de moradias de classe média e alta. 

O mapa busca evidenciar os bairros que sofrem influência das escolas que no caso são três: Batista Campos, Cremação e Reduto, a partir do raio de influência solicitado. Ao lado, foi colocado mapas de localização para introduzir os leitores no contexto geográfico local. No fim, o solicitante e o cartógrafo ficaram satisfeitos com o resultado. 


PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DO MAPA:

1. Definição do Datum e do Sistema de Coordenada que seria adotado.2. Obtenção de imagem de satélite em alta resolução espacial do bairro de Nazaré e adjacências no Google Earth Pro.
3. Criação de arquivos kml no Google Earth Pro das escolas particulares através da ferramenta "Adicionar ponto".
4. Obtenção de pontos de controle (coordenadas) no Google Earth Pro em kml.
5. Conversão dos pontos de controle de kml para shapefile no QGIS.
6. Georreferenciamento dos pontos de controle (coordenadas) com a imagem de satélite no ArcGis.
7. Seleção do mapa em tamanho A4.
8. Edição de 3 layers de localização no lado direito.
9. Obtenção da base cartográfica dos bairros de Belém e destaque para o bairro de Nazaré.
10. Edição de 1 layer para o mapas principal no centro do papel.
11. Edição das coordenadas geográficas em "Graus, Minutos e Segundos" nos dois mapas.
12. Uso da ferramenta "Buffer" de 500 metros para cada escola.
13. Uso da ferramenta "Dissolve" dos "Buffers" de 500 m gerados.
14. Edição da escala gráfica no posição inferior do mapa principal.
15. Design de cores, texturas e formas da informação geográfica no ArcGis.
16. Edição dos parâmetros cartográficos, como o sistema de coordenada utilizada, o datum, a escala numérica, o autor, a fonte, a base cartográfica e outros elementos importantes.
17. Exportação do mapa em "jpeg" com 400 de dpi.


2. CONCLUSÃO


A elaboração de um mapa não é uma tarefa fácil, requer bastante conhecimento técnico sobre informática, operação dos softwares, geoprocessamento, sensoriamento remoto, cartografia temática, geografia, matemática, estatística e até psicologia. O senso de simetria e estética é bastante cobrado, principalmente quando o profissional é solicitado a executar um trabalho com bastante complexidade e com riqueza de detalhes geográficos, por isso é necessário que seja bem remunerado, pois ninguém ensina a fazer um mapa com qualidade, aprende-se com os próprios erros e várias horas de estudo e técnica.


3. SERVIÇOS DE CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO