segunda-feira, 17 de julho de 2017

Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto




Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
Contato: [55] (91) 98306-5306 (WhatsApp)
Emails: henrique.ufpa@hotmail.com
gusmao.geotecnologias@gmail.com



1. Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto


Olá leitores, hoje compartilho o link que dá acesso aos Anais dos artigos científicos do XVIII Simpósio de Sensoriamento Remoto que aconteceu no mês de maio em Santos/SP. Foram 1.052 trabalhos sobre diversas temáticas (53) como:


Ao lado está o link https://proceedings.galoa.com.br/sbsr. Você pode realizar o download dos artigos, inspirar-se e quem sabe publicar no próximo simpósio que acontecerá em 2019. Entre os vários artigos publicados, eu (Luiz Henrique) consegui enviar 3 e todos foram aprovados. Segue o link para ter acesso. https://proceedings.galoa.com.br/sbsr/autores/luiz-henrique-almeida-gusmao.

O primeiro artigo em que fui o autor principal e os pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental (Dr. Orlando dos Santos Watrin e Dr. Moisés Mourão Jr) foram co-autores intitula-se: "Dinâmica da Agricultura Anual no polo de Santarém, oeste do Estado do Pará, no período de 2004/2014". https://proceedings.galoa.com.br/sbsr/trabalhos/dinamica-da-agricultura-anual-no-polo-de-santarem-oeste-do-estado-do-para-no-periodo-de-20042014.  

Os demais artigos fui co-autor. O segundo é sobre a "Dinâmica do uso e ocupação da terra das áreas desflorestadas no município de Novo Progresso, Paráhttps://proceedings.galoa.com.br/sbsr/trabalhos/dinamica-do-uso-e-ocupacao-da-terra-das-areas-desflorestadas-no-municipio-de-novo-progresso-pa

O terceiro e último artigo é sobre o "Estudo dos focos de calor no município de Parauapebas (PA) entre 2005 a 2015". https://proceedings.galoa.com.br/sbsr/trabalhos/estudo-dos-focos-de-calor-no-municipio-de-parauapebas-pa-no-periodo-de-2005-a-2015.














domingo, 2 de julho de 2017

Mapeamento de áreas de preservação permanente no ArcGis (Livro)



Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
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1. Livro - Mapeamento de áreas de preservação permanente no ArcGis (Livro)


Caros, essa postagem tem o objetivo de compartilhar um livro feito por professores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) sobre como mapear áreas de preservação permanente utilizando o software ArcGis. 

Segundo os autores, a proposta do livro é ensinar, passo a passo, numa linguagem clara e interpretável, como utilizar as ferramentas do software ArcGis 9.3, para o mapeamento de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Segue o link do site Geomática, onde o material está disponível para download. 





Figura 1. Capa do livro


O material oferecido pelo Mundo Geomática é uma ótima oportunidade e gratuita, de aprimorar os seus conhecimentos na área de Geotecnologia aplicado ao Meio Ambiente. Que tal compartilhar com os seus amigos universitários? 

É um excelente recurso para aprofundar os conhecimentos até mesmo no ArcGis, como forma de revisar alguns conteúdos ou readaptar para o QGIS, caso queira usá-lo. No site, há outros livros com diferentes aplicações, sempre na área ambiental, então confira: http://www.mundogeomatica.com.br/



sábado, 1 de julho de 2017

Cartografia das Áreas Urbanas do Estado do Pará






Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
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1. Áreas Urbanas mapeadas pela Embrapa - Campinas/SP

Atualmente, as cidades representam a forma de ocupação do território que concentra a moradia da maior parte da população humana em quase todos os países, responsáveis por reunir um conjunto significativo de serviços públicos e privados, de produção industrial e trocas comerciais, de intenso intercâmbio cultural, de aglomeração de pessoas e de capital (EMBRAPA, 2017). Recentemente, houve um esforço de pesquisadores e analistas da Embrapa com sede em Campinas/SP na localização, atualização, delimitação e quantificação das áreas urbanas do Brasil, sendo publicado na série documentos da instituição e em seguida compartilhado para a sociedade em geral. 

Conforme a Embrapa (2017), para a identificação e o mapeamento das áreas urbanas do país, foi utilizado a base de setores censitários do IBGE de 2010, em que tal base foi integrada a um SIG conjuntamente com imagens de satélites recentes e de alta resolução espacial disponibilizados por meio do map service World Imagery na plataforma ArcGis 10.3


Figura 1. Área Urbana
Fonte: geoensino



2. Cartografia das Áreas Urbanas do Estado do Pará em 2015

Conforme os dados da Embrapa (2017), a área urbana do Estado do Pará é de 1.612,8 Km² distribuídos pelos 144 municípios. Dos 1.247.954,6 Km² do Estado, apenas 0,13% é ocupado por áreas urbanas em 2015 (EMBRAPA, 2017) com uma população de 5.191.559 (IBGE, 2010), demonstrando que uma parte considerável do seu território é formado por florestas e rios. Dessa maneira, podemos afirmar que 99,87% do Pará é caracterizado como rural, onde vivem 2.389.492 de pessoas (IBGE, 2010). Dentre as maiores áreas urbanas, destacam-se aos dos municípios: Belém, Marabá, Santarém, Ananindeua, Parauapebas, Castanhal, Barcarena, Altamira, Redenção e Marituba (Mapa 1):

Mapa 01. Áreas Urbanas do Estado do Pará (2015) 
Fonte dos dados: Embrapa (2017)
Fonte do mapa: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2017)
*É expressamente proibido o uso e compartilhamento sem autorização prévia do autor.
(CLIQUE PARA AMPLIAR)

Segundo o mapa acima, as maiores áreas urbanas do Estado do Pará estão relativamente dispersas pelo território, porém há uma aglomeração no entorno de Belém, correspondendo a sua região metropolitana com 2,4 milhões de habitantes (IBGE, estimativa de 2015) e uma área urbana de 407 Km². Os 10 municípios com as maiores áreas urbanas possuem 45,2% do total do Pará (Tabela 1) e os 134 municípios detêm 54,8%.


Tabela 1. As 10 maiores áreas urbanas do Estado do Pará (2015)
Fonte: Embrapa (2017)

Mediante os arquivos geoespaciais elaborados pela Embrapa (2017), nós realizamos o zoom em algumas regiões do Pará para enfatizar as áreas urbanas. O segundo mapa abaixo enfatiza as áreas urbanas no entorno da capital, em que é evidente a maior aglomeração das mesmas, destacando-se por exemplo as cidades de Barcarena, Abaetetuba, Salvaterra, Soure, Capanema, Bragança, Salinópolis, Cametá e Paragominas (Mapa 2)


Mapa 02. Áreas urbanas no entorno de Belém (2015)
Fonte dos dados: Embrapa (2017)
Fonte do mapa: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2017)
*É expressamente proibido o uso e compartilhamento sem autorização prévia do autor.
(CLIQUE PARA AMPLIAR)


No terceiro mapa, foram destacadas as principais cidades ao longo do Rio Amazonas e parte do Rio Tapajós. A ênfase do mapa abaixo centrou-se no entorno da cidade de Santarém (Mesorregião do Baixo Amazonas), onde podemos visualizar as cidades de Belterra, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Juruti e outras.



Mapa 03. Áreas urbanas no entorno de Santarém (2015)
Fonte dos dados: Embrapa (2017)
Fonte do mapa: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2017)
*É expressamente proibido o uso e compartilhamento sem autorização prévia do autor.
(CLIQUE PARA AMPLIAR)

No quarto mapa, foram destacadas as áreas urbanas no entorno das cidades de Marabá, Parauapebas e Redenção, no Sudeste Paraense. Entre as cidades dessa região, merecem destaque as cidades de Canaã dos Carajás, São Domingos do Araguaia, Xinguara e Conceição do Araguaia (Mapa 3), a última já no limite com o Estado do Tocantins.



Mapa 04. Áreas urbanas no entorno de Marabá, Parauapebas e Redenção (2015)
Fonte dos dados: Embrapa (2017)
Fonte do mapa: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2017)
*É expressamente proibido o uso e compartilhamento sem autorização prévia do autor.
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3. CONCLUSÕES

A área urbana do Estado do Pará ocupa menos de 1% do seu território e as principais aglomerações estão no entorno de Belém, enquanto as demais estão dispersas no território. O trabalho realizado pela Embrapa de Campinas/SP mostra a relevância do mapeamento das áreas urbanas do país inteiro, onde é possível ter acesso aos arquivos vetoriais e dados estatísticas sobre as mesmas.


4. REFERÊNCIAS


FARIAS, A. R.; MINGOT, R.; SPADOTTO, C. A.; LOVISI FILHO, E. Identificação, mapeamento e quantificação das áreas urbanas do Brasil. Campinas: Embrapa Gestão Territorial, 2017. 5 p. (Embrapa Gestão Territorial. Comunicado Técnico, 05). Acesso em 27/06/2017. Disponível em https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/24117999/estudo-da-embrapa-gestao-territorial-mapeia-areas-urbanas-no-brasil


IBGE. Base de Informações do Censo Demográfico 2010: resultados do Universo por setor censitário. Rio de Janeiro: MPOG, 2011.